Arco-íris noturno registrado na madrugada de 24/03/2011 no Havaí
Se o título deste post parece estranho, provavelmente é porque você associa de forma unilateral o fenômeno do arco-íris com a luz do Sol. Mas saiba que é possível acontecer um arco-íris noturno, tendo a Lua como fonte de luz! A imagem acima ratifica esta afirmação: ela foi feita em 24 de março passado, de madrugada, sem a luz solar direta. Logo, foi a Lua quem forneceu luz(1) para a formação do arco com as cores dispersas.
Para acontecer um arco-íris diurno, o Sol deve estar às suas costas, não muito alto em relação ao horizonte(2), e você estar de frente para uma cortina de gotinhas d'água suspensas na atmosfera que farão o papel de elementos dispersores para formar os diversos arcos concêntricos nas cores que vão do vermelho ao violeta. No arco-íris noturno a Lua deve estar às suas costas, fazendo o papel de fonte de luz. O resto é igual. Em alguns casos pode acontecer um arco secundário, fruto de mais de uma reflexão dentro da gota d'água. Note na foto acima a formação do segundo arco! Confira explicações, fotos e detalhes teóricos nos links no rodapé deste texto e aqui: http://www.spaceweather.com/submissions/large_image_popup.php?image_name=Ethan-Tweedie
Vale ressaltar que a luz da Lua é bem mais fraca que a luz direta do Sol. Por conta disso, um arco-íris noturno pode parecer para os nossos olhos apenas como um arco de tênue luz branca no céu. Neste caso, há tão pouca luz que os nossos olhos não conseguem perceber detalhes das diferentes cores. Mas uma foto de longa exposição consegue capturar as diferentes cores separadas por refração nas gotículas de água revelando-nos o arco-íris noturno.
(1) A luz da Lua é, no fundo, a luz do Sol. Só que não é luz solar direta. À noite o Sol está iluminando o outro lado do globo terrestre. Mas consegue iluminar nosso satélite, a Lua, que então brilha contra o céu negro.
(2) Para a formação do arco-íris o Sol não deve estar a mais do que 42 graus acima do horizonte. O mesmo vale para a Lua.
Está tudo pronto para o Madeirite Trópico, uma grande confraternização de Surf, que será realizado neste final de semana (26 e 27/03), na praia da Guarita, em Torres. O evento fará o resgate da história do esporte dos deuses polinésios no estado, reeditando as baterias do primeiro campeonato Gaúcho de Surf, em 1968, passeando até o final dos anos 80.
Marco Antonio Silva com Jorge Gerdau Johannpeter e Roberto Bins em 1968 - Acervo Caldas Júnior
Estão confirmadas algumas das maiores legendas do surf no Rio Grande do Sul. Atletas que marcaram época nos anos 60, 70 e 80 surfarão como fizeram no passado, utilizando pranchas de época que passam pela madeirite monoquilha, minimodel de fibra, bi-quilhas fish até a Trusther de Simon Anderson, um verdadeiro ícone dos anos 80. Será um verdadeiro desfile de raridades.
Nomes como Jorge Gerdau Johannpeter, Klaus Johannpeter, Roberto Bins, Marco Antonio Silva que foi o primeiro campeão gaúcho de Surf em 1968, João "Johnny B. Good" Magalhães, Manoel "Maneca" Tostes, Marcelo "Massa" Obino, Paulo "Tupi" Tupinambá, Paulo Sefton, Eduardo "Dado" Kuhn, Caio Chaves Barcellos, Roberta Borges (primeira Campeã Brasileira de Surf), Gerson "Pilão" Vignoli Perrenoud, Felipe Silveira (CEO da Rip Curl na América do Sul), Marco Aurélio Raymundo "Morongo“ criador e proprietário da Mormaii, Eduardo "Dado" Bier, André Bier Johannpeter (CEO do grupo Gerdau), dentre tantos outros que hoje, além do amor pelo surf, são destaques em suas carreiras profissionais, contrariando a imagem de que os surfistas seriam errantes sem futuro.
Primeiro Campeonato Gaúcho de Surf em 1968 - Acervo Histórico Caldas Júnior
O Madeirite Trópico será uma grande celebração da cultura de beira de praia, com autênticos representantes do movimento flower Power, new wave, grunge, rock, e muito mais. O evento será embalado por clássicos da música mundial que marcaram gerações, como The Beach Boys, Bob Dylan, Eric Clapton, The Cure, The Australian Crow, INXSS, Sublime, e vários outros "venenos".
Para não deixar ninguém de fora, será realizada a Travessia Madeirite Trópico de StandUp, partindo do Molhes até a Guarita. A proposta é que os atletas, acompanhados do Corpo de Bombeiros e da Associação Gaúcha de Town In, partam na remada costeado a orla de Torres até o desembarque na Guarita. Onde o Madeirite Trópico será realizado. Não será restringido o uso de pranchas de surf (pranchinhas), o objetivo é que todos cheguem juntos, caracterizando uma grande confraternização, em que todos sãoo campeões. Para participar basta chegar na praia dos Molhes às 8h30.
O sábado a noite promete ser única. Será realizada a festa de entrega do Troféu Pioneiros, além da premiação do circuito Gaúcho de Surf de 2010. Na ocasião o DJ, comunicador e surfista, Ki Fornari, tocará a melhor seleção do surf music dos anos 70 e 80. Após, a Second Hand Sublime fará o tradicional tributo a banda Sublime, que marcou gerações. Será servido coquetel livre, com espumante Casa Perini, cerveja Dado Bier e as delícias da Croasonho até as 23h. Os ingressos para não ficar de fora deste marco histórico já podem ser adquiridos nas lojas Trópico. Durante a festa, haverá ainda o sorteio de uma passagem para o Hawaii (SP/HI/SP), entre todos os presentes na festa.
MADEIRITE TRÓPICO
Outras informações sobre o Madeirite Trópico podem ser conferidas direto no site oficial do evento www.madeiritetropico.com.br. Ali você poderá contar as duas histórias no Museu Virtual Madeirite. A rede social do Madeirite Trópico também está em constante interação com os internautas. Lá, você fica por dentro de tudo que está acontecendo pré-evento, participa de promoções exclusivas e do Quiz Madeirite, onde você ode testar seus conhecimentos sobre a históia do surf, e ainda concorrer a prêmios como ingressos, camisetas e cadernos oficiais do evento.
Bateria #2: Marcel Miranda, Dinga Colognese, Laurence de Rose, Roberto "Carneiro" Wilkoszynsky
Encerramento (Início as 16h55)
Gabriel de Mello (Assessoria de Comunicação da Federação Gaúcha de Surf e Madeirite Trópico - 51 99429922 - imprensafgsurf@gmail.com - @FGSurf - @tropmadeirite) com a colaboração de Ígor Maciel (Assessoria de conteúdo digital / Coluna Swell www.colunaswell.com.br - @ColunaSwell)
Gisborne abrigará edição que dá início ao evento 6 estrelas do ASP World Tour que leva os surfistas a pegar ondas nos locais mais extremos e de águas mais geladas do mundo.
Gisborne, Nova Zelândia - O O'Neill Cold Water Classic Series 2011 continua com sua promessa de ultrapassar fronteiras, ampliar os limites surf e encontrar novas ondas remotas ao redor do mundo, além de hospedar uma série de competições do mundial. Neste ano, o O'Neill CWC Series trará um evento 6 estrelas do ASP World Tour para Gisborne, na Ilha Norte da Nova Zelândia, pela primeira vez, entre 23 e 29 de março.
"Nós lançamos a série em 2009 com o objetivo de descobrir e explorar novos locais ao redor do mundo", disse o diretor global de esportes da O’Neill, Bernhard Ritzer. "Estamos constantemente à procura de novos e emocionantes spots de surf, onde podemos levar esta grande série inovadora. Em Gisborne encontramos tudo o que o CWC representa: ondas remotas e, claro, muita água fria! Também me sinto privilegiado por ser capaz de destacar a forte cultura Maori, que pode contribuir para trazer ainda mais significado para o evento", disse Ritzer.
Gisborne é um lugar muito familiarizado com "primeiros". É a primeira cidade do mundo a saudar o sol todas as manhãs. E foi a primeira área da Nova Zelândia avistada pela tripulação do navio do Capitão James Cook, o Endeavour. E agora será a primeira parada do O'Neill Cold Water Classic Series 2011.
"Ter um evento desse porte na Nova Zelândia é absolutamente incrível", disse o presidente do Gisborne Boardriders, Clint Daley. "Não só teremos a chance de ver os melhores surfistas do mundo, mas temos uma grande oportunidade de colocar nossos nomes mais talentosos do cenário local e nacional de surf no evento". Clint acrescentou que esta é também uma grande oportunidade para o povo de Turanga Nui A Kiwa (Gisborne) mostrar a cultura Maori tradicional e dar ao mundo uma visão sobre o patrimônio Maori.
A costa leste da Ilha Norte da Nova Zelândia, Turanga Nui A Kiwa, é conhecida por suas ondas de alta qualidade com base na exposição da costa a uma janela swell de 180 graus. Adicione a isso uma variedade de recifes, praias, pontos e bares voltados para direções diferentes, assim como a falta de multidão devido à sua localização remota. Isso é garantia de ser um excelente começo para o O'Neill Cold Water Classic Séries 2011.
Os surfistas que já estão inscritos no evento estão ansiosos para o início do CWC. "É maravilhoso ter a Nova Zelândia no lineup desta edição do CWC", disse o vencedor do ano passado, Shaun Cansdell, que arrematou US$50 mil. "Nos últimos dois anos os locais do CWC têm sido espetaculares. E sei que Gisborne irá contribuir muito para isso e eu não posso esperar", finalizou Cansdell.
Na sequência do lançamento na Nova Zelândia, o O'Neill Cold Water Classic Series 2011 viaja até Thurso, na Escócia, para o evento 6 estrelas de 13 até 19 de abril, antes de culminar, mais uma vez no 6 estrelas Prime ASP World Tour, na Califórnia, em Santa Cruz, de 24 a 30 outubro de 2011.
COBERTURA EM TEMPO REAL
Acompanhe as novidades do O’Neill Cold Water Classic Series 2011 em www.oneill.com/cwc e fique por dentro de tudo o que está acontecendo, com atualizações diárias de notícias e clipes das melhores ondas.
O’NEILL COLD WATER CLASSIC TAMBÉM PELO IPHONE O O’Neill Cold Water Classic Series 2011 também pode ser acompanhado pelo iPhone. Isso porque a O’Neill, em parceria com a Apple, desenvolveu um aplicativo especial para os fãs de surf terem fácil acesso a tudo o que rola nos eventos por meio de rede 3G ou WiFi.
Com o download do aplicativo é possível conferir a todos os vídeos com highlights, ficar a par de todas as notícias e fotos da competição. Além disso, o usuário consegue visualizar clipes com as melhores cenas de surfistas consagrados do circuito mundial, como Jordy Smith e Bobby Martinez.
O aplicativo O’Neill CWC permite o usuário verificar as condições de surf, previsão das ondas, as condições climáticas previstas ao longo das próximas nove horas, bem como maré, vento e período. Tudo para ficar por dentro de um dos maiores eventos do surf mundial.
DATAS E CLASSIFICAÇÕES DO O’NEILL COLD WATER CLASSIC SERIES 2011
23 – 29 de março Gisborne – Nova Zelândia 6 Estrelas WQS 13
19 de abril Thurso – Escócia 6 Estrelas WQS
24 – 30 de outubro Santa Cruz – Califórnia 6 Estrelas ASP Prime
A Quiksilver disponibilizou na íntegra o seu mais novo filme intitulado 'Moments'.
O filme exibe as performances dos principais atletas da marca e convidados. Destaque para Kelly Slater, Dane Reynolds, Craig Anderson, Jeremy Flores e Clay Marzo. Além disso, também participam Mark Healey, Fred Patacchia, Dedé Suryana, Aritz Aranburu, Matt Banting, entre outros.
Mais uma morte acontece no mundo do surf, e desta vez não foi nenhum desavisado ou surfista inexperiente.
Considerado por muitos como um dos melhores e mais atirados surfistas em Pipeline - SION MILOSKI havaiano do Kauai, 35 anos - faleceu nesta quarta-feira dia 16/03 ao tomar uma onda sinistra em Mavericks no norte da Califórnia.
SION não é a primeira vítima experiente a morrer em Mavericks, em 1994 o também surfista de ondas grandes - o havaiano MARK FOO - morreu afogado ao levar uma série de ondas enormes em Mavericks.
Mark Foo tinha muita experiência em ondas grandes sendo considerado por muitos um dos melhores em Waimea Bay no Hawaii.
Muitos surfistas profissionais se pronunciaram nas redes sociais, expressando seus sentimentos à SION, veja alguns depoimentos:
JOEL PARKINSON (surfista profissional australiano, candidato a campeão mundial, integrante do World Tour a muitos anos e que é conhecido por surfar com muito estilo e fluidez)
"Just had a phone call with the news that Sion Milosky died today while surfing Mavericks.
It’s shattering. Sion was one of the best guys at Pipe and a guy who lived to surf big waves. He always had a friendly word for you whenever he saw you, and was a real family guy with daughters a similar age to mine.
My heart goes out to his young family and all his Hawaiian crew. Am thinking of you all."
["Recebi um telefonema com a notícia de que Sion Milosky morreu hoje enquanto surfava Mavericks.
É devastador. Sion foi um dos melhores caras em Pipe e um cara que viveu de surfar ondas grandes. Ele sempre tinha uma palavra amiga para lhe dizer sempre que te via, e era um homem de família com as filhas a uma idade semelhante à minha. Meu coração vai para a sua jovem família e toda a nação havaiana. Estou pensando em todos vocês."]
Sion e sua filha
STEPHAN FIGUEIREDO (surfista profissional carioca especialista em ondas grandes e tubulares e frequentador assíduo das ondas havainas)
"Sion Miloski foi um dos surfistas que mais me inspirou e a muitos outros durante esses ultimos anos.
Era só Pipe bombar ou qualquer outro pico estar quebrando grande aqui no Hawaii que era certo de ter a companhia dele no outside.
No inicio dessa temporada quebrou Mavericks e ele estava lá fazendo sua primeira trip e por acaso era m...inha primeira vez também. A performance dele no segundo dia foi espetacular. Assim como nesse sessão de surf, muitas vezes o vi ser destaque.
Todos nós sentiremos sua falta.
Descanse em PAZ"
FELIPE CESARANO (surfista profissional carioca especialista em Pipeline e Waimea)
"O cara era muito sinistro , desde pipe ate o maior que viesse ele se destacava... Essa eu fiquei chocado !"
REVISTA SURF PORTUGAL (surfportugal.pt)
"Segundo testemunhos recolhidos pela ESPN e pelo Surfline, Mavericks estava verdadeiramente grande, com vários ondas de 50 pés e Milosky estava a dominar o lineup. A dado momento da surfada, estima-se que por volta das 18h, Milosky, que estava com um colete insuflável para subir mais rápido à superfície em caso de acidente, apanhou uma onda muito atrasado e ainda assim conseguiu completar o drop, fazer o bottom para depois ser apanhado pelo pesado lip. O set era um dos maiores do dia e ia vitimizando também Shawn Dollar, vencedor da competição de Mavericks em 2009.
Milsoky esteve desaparecido perto de 20 minutos até que foi avistado, perto do porto de Half Moon Bay pelo seu amigo Nathan Fletcher. Este ainda accelerou na mota de água até à praia mas este esforço já vinha tarde de mais. Sion ainda foi levado para o hospital de ambulância após chamada de emergência para um possível afogamento."
Alejo Muniz Somewhere in Africa from Nike 6.0 on Vimeo.
Este vídeo que foi publicado no site da Revista Australiana Surfing Magazine, traz Alejo Muniz, em um freesurf em algum lugar da Africa.
Com o surf moderno Alejo mostra o por quê de ter sido coroado a Revelação do Ano na festa de abertura do WT2011 na Austrália.
