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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Entrevista Polêmica de Dusty Paine

Muito polêmica a entrevista cedida pelo novo integrante do WT 2010, o Havaiano Dusty Paine. Nela Dusty cita o Brasil como um destino onde terá que se esforçar para surfar.

A entrevista foi interpretada pelo site Waves www.waves.com.br como insulto aos Brasileiros, que por sua vez deram suas opniões a respeito da atitude do havaiano.

Segue abaixo a tradução da entrevista feita pelo MOMENTO SURF no intuito de esclarecer os pontos. Leia abaixo e tire suas próprias conclusões.

OBS: a entrevista por ser concedida na língua inglesa gera várias possibilidades de interpretação, porém tentamos ser o mais fiel possível na tradução.


O aumento dos ‘rabetas pro alto’

Com Dusty (HAW), Owen Wright e Matt Wilkinson (AUS) juntando-se a Dane Reynolds (EUA) e Jordy Smith (África do Sul), os primeiros raios da geração dos ‘rabetas pro alto’ estão penetrando no grande time do surf. Perguntado sobre estratégias, preparação e seus maiores medos neste seu primeiro ano no Tour, o havaiano Dusty Paine disse que ainda não tem grandes ambições neste primeiro ano. Ele quer apenas entreter e tentar surfar como se não estivesse competindo (usando sua manobra marca registrada o forehand finner (um tipo de aéreo com uma das mãos estendidas ao alto e para frente)), nas mais famosas ondas do mundo.

Detalhe sua preparação para sua estréia no World Tour:

Eu apenas tenho me esforçado em casa (no Hawaii) surfando com meus amigos. Não estou tendo nenhum treinamento ou estratégia específica. Não estou tentando ser Mick Fanning. Estou indo surfar as ondas ao redor de casa, na qual tem estado muito boas e talvez farei uma trip para P-Pass (Pohnpei, Ilhas Carolinas) se pintar as ondas.

Quais são suas expectativas como competidor?
Estou procurando não criar muitas expectativas, eu apenas quero mostrar um bom surf pra todos. Vou entrar em cada bateria como se fosse um free surf e não vejo a hora de surfar aquelas ondas. No WQS vc tem que ser muito reservado, então no WCT isto será um ponto ao meu favor.

Nós podemos contar com seus forehand aéreos?
Com certeza! Mal posso esperar a primeira etapa na Austrália. Eu tenho que pensar em me divertir. Você precisa pensar como “oh bem... eu apenas preciso dar o meu melhor.” Dane (Reinolds) tem feito isso (soltando as manobras como no free surf) e seu primeiro ano no tour foi duro, mas agora ele estará em seu segundo ano, e ele está se divertindo com isso e obtendo resultados. Eu sei que eu apenas tenho que me divertir e relaxar.



Qual é seu maior medo?
Nenhum. Eu não estou nervoso. Eu mal posso esperar para isso começar logo.

Onde vc se esforçará?
No Brasil. Odeio ondas ruins e lugares que eu não gosto de estar eu tenho tendência a não ir bem. Eu gosto da Austrália, Tahiti, eu nunca estive em J’Bay mas eu gosto de Durban. Estes lugares eu tenho mais diversão e surfo melhor. Eu não vou para J’Bay antes do campeonato. Eu cresci em um point break de direitas então lá não deve ser muito diferente. É uma onda perfeita, não dá para se dar mal.

Você tem amigos no tour ou vai fazer como Mick Campbell? (Mick costuma viajar/se hospedar sozinho no tour).
Eu provavelmente vou estar com os Havaianos como Freddy Patachia e Kekoa Bacalso. Kekoa realmente me ajudou este ano. Para entrar no tour eu precisava de um terceiro em minha quarta de final em Sunset (HAW) e o Kekoa estava nesta minha bateria. Ele olhou pra mim e disse, “eu quero voce no tour, eu farei de tudo para vc entrar. Apenas pegue suas ondas e fique em terceiro.” E ele me ajudou apontando boas ondas lá fora em Sunset. Foi demais ter um bom amigo em um momento tão importante pra mim. Kekoa é o cara e eu vou procurar estar com ele no tour.



O que vc achou da 'conversa' do Havaiano sobre o Brasil?? deixe um comentário

Fontes: Stab Magazine / Waves.com.br